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Golpes efetuados presencialmente

Você sabia que existem 6 golpes aplicados presencialmente?

São eles:

  • Golpe do bilhete premiado: 

A vítima é abordada por um homem que simula procurar uma loja ou uma casa lotérica. Surge outro indivíduo na conversa e diz que possui algum tipo de bilhete premiado, mas que não pode receber todo o prêmio, pois sua religião não permite e que para receber o prêmio, precisa de duas testemunhas. O suposto ganhador exige da vítima certa quantia em dinheiro para demonstrar boa-fé e a vítima, acreditando na história, vai ao banco e saca o dinheiro, uma vez que o comparsa também repassa o dinheiro ao autor. Com o dinheiro em mãos, o autor usa uma desculpa e desaparece, geralmente está bem vestido, em um carro bom e conversa bem.

Como agir: Fale que não está interessado e saia de perto. Se encontrar uma viatura policial, explique o ocorrido.

  • Golpe dos falsos fiscais:

A vítima é abordada por um homem que simula procurar uma loja ou uma casa lotérica. Surge outro indivíduo na conversa e diz que possui algum tipo de bilhete premiado, mas que não pode receber todo o prêmio, pois sua religião não permite e que para receber o prêmio, precisa de duas testemunhas. O suposto ganhador exige da vítima certa quantia em dinheiro para demonstrar boa-fé e a vítima, acreditando na história, vai ao banco e saca o dinheiro, uma vez que o comparsa também repassa o dinheiro ao autor. Com o dinheiro em mãos, o autor usa uma desculpa e desaparece, geralmente está bem vestido, em um carro bom e conversa bem.

Como agir: Fale que não está interessado e saia de perto. Se encontrar uma viatura policial, explique o ocorrido.

  • Golpe dos falsos agentes de saúde:

Os golpistas trajando uniformes e crachás falsos chegam as casas e alegam que estão testando toda a população para detectar o Covid-19, para assim tentar acessar os imóveis. Outro golpe identificado: cidadãos estão recebendo ligações de suspeitos que se identificam como agentes da prefeitura e solicitam dados pessoais para serem usados de forma fraudulenta.

Como agir: As secretarias de saúde estaduais e municipais não estão testando em massa a população e não estão enviando agentes de saúde nas residências para fazer o teste.

  • Golpe da troca de cartão:

O autor observa a vítima na agência bancária, quando ela sai, ele a aborda e inventa que deu um erro na transação e pede para ver o cartão da vítima. Geralmente o autor está bem vestido, com camiseta com símbolo do banco ou crachá. Quando a vítima entrega o cartão, rapidamente ele troca o cartão, diz que não tem problema algum e vai embora. Quando a vítima perceber que o cartão que está com ela pertence a outra pessoa, vai até o banco ou consulta no aplicativo do celular e percebe que os valores foram sacados e transferidos. 

COMO EVITAR?  Fique sempre atento ao seu cartão e confira-o na devolução. Veja se a senha está sendo digitada na tela certa. Lembre-se que o campo de senha mostra apenas asteriscos, nunca os números digitados. Nunca passar sua senha para terceiros.

  • Golpe do cartão cortado recolhido pelo falso motoboy:

A vítima recebe uma ligação telefônica de uma pessoa que se passa por um funcionário de banco. Ela diz que o cartão da pessoa foi clonado e que é necessário bloqueá-lo. O atendente, então, solicita dados da vítima, inclusive a senha, e recomenda que o cartão seja cortado ao meio. Na sequência, é dito que um motoboy será enviado até o endereço para recolher o cartão e fazer outras análises para o cancelamento de compras irregulares. O detalhe é que ao cortar o cartão ao meio, o chip não é danificado. Então, com senha e chip disponível, os golpistas conseguem fazer as compras que quiserem. Com este período de pandemia, com mais gente fazendo home office ou sem sair de casa, há mais potenciais vítimas. 


Como agir: Nenhum banco pede o cartão de volta ou se oferece para retirá-lo. Então, desligue o telefone e consulte seu gerente sobre alguma irregularidade. Sempre que quebrar o cartão, cortar o chip.

  • Golpe da carta de crédito:

Por meio de propaganda na mídia ou nas redes sociais, os estelionatários prometem a liberação do crédito total (carta de crédito) para a compra de determinado bem, geralmente um veículo, mediante o pagamento de uma quantia a título de entrada. O consumidor acredita que está adquirindo uma cota contemplada de consórcio, mas não recebe sequer as informações básicas, como os nomes do titular da cota ou da administradora de consórcios responsável. O contrato é assinado e o pagamento é feito, a vítima é orientada a aguardar até 90 dias para a transferência da carta de crédito para o seu nome. Passado esse tempo, essa transferência obviamente não acontece, os telefones de contato não respondem e no endereço da “empresa” revendedora o cliente se depara com portas fechadas.

Como se prevenir:  conferir no site do Banco Central se a instituição que administra o sistema é autorizada. Somente o participante do grupo de consórcio pode repassar a titularidade para outra pessoa. Mesmo que haja a intermediação de uma empresa, o titular precisa ser devidamente identificado e reconhecido pela administradora.  A administradora pode te exigir uma série de documentos para avaliar se aprova ou não a transferência de titularidade. Não pague nada a ninguém antes de ter seu cadastro aprovado. Exija que a assinatura do contrato seja feita na sede da administradora.

O vendedor ou a empresa que o representa deve te entregar todos os recibos das parcelas já pagas.  Antes de assinar o contrato, solicite à administradora uma cópia da ata da assembleia na qual a cota foi contemplada. Não acredite em venda de cotas contempladas nem em entrega de carta de crédito ou do bem em prazo predeterminado. Essas promessas são forte indício de golpe.


Esse post é um releitura da cartilha produzida pela Delegacia Seccional de Presidente Prudente/SP, adaptada para a cidade de Belo Horizonte, feito pela Policia Civil de Minas Gerais, do qual reproduzimos aqui para ajudar no combate ao crime.


Saiba mais sobre outros golpes:

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